As visitas,que provavelmente não são de meninos

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

sábado, 14 de julho de 2012

sexta-feira, 1 de junho de 2012

quarta-feira, 9 de maio de 2012



Se somos más com vocês, é porque merecem seus idiotas!

segunda-feira, 23 de abril de 2012


PROGAMA DE ATHENA: HOJE COM AFRODITE!

  • Athena: Bem-Vinda Afrodite.
  • Afrodite: Obrigada, Athena. Sabe, é um prazer estar aqui. O único programa que eu perdi foi semana passada.
  • Athena: Só tivemos um...Esse é o segundo!
  • Afrodite: Então, que programa horrivel!
  • Athena: ¬¬'
  • Afrodite: Vai me entrevistar ou não? Eu tenho limpeza de pele hoje.
  • Athena: Todos sabem sobre o seu rolo com Ares, como se sente sobre isso?
  • Afrodite: ~cruza as pernas~ Não tem nenhum problema. Falando nele, eu queria dar um pequeno aviso as ninfas que estão assistindo... ~inclina para a camera~ PAREM DE DAR EM CIMA DE ARES! ELE É SÓ MEU! DA PROXIMA VEZ QUE ALGUÉM ARRASTAR ASA PARA O MEU CHUCHUZINHO, VAMOS TER OUTRA MEDUSA! SÓ QUE A MINHA É MAIS FEIA! MUITO MAIS! Obrigada ~sorri~
  • Athena: ~magoada~ Poxa...Esculaxou a minha medusa.
  • Afrodite: ~arruma o cabelo~ Please, bitch.
  • Athena: Vamos para as perguntas dos semideuses \o/ ... "Afrodite, porque você só dá sua benção para quem já é bonito? Só para eles ficarem perfeitos e quentes?" Paulo, Zeus.
  • Afrodite: ~sorri~ Temos alguém apaixonado aqui? Mas, respondendo a sua pergunta, não.
  • Athena: "Mãe, qual o shampoo que você usa?" Carminha, Afrodite.
  • Afrodite: Eu uso um shampoo exclusivo...Desculpe, mas não posso falar o nome.
  • Athena: Posso dizer, querida Carminha, que ele é muito cheiroso! "Afrodite, eu amo alguém, mas ele está tendo um "rolo" com outra pessoa" Maria, Hades.
  • Afrodite: Vai lá e rouba ele dela. Transforme o rolo dela em namoro com você.
  • Athena: "Ele é o Hefesto"Maria, Hades.
  • Afrodite: O QUE? COMO OUSA DAR EM CIMA DO MEU MARIDO?????????? COMO ASSIM, ROLO? HEFESTO! O QUE VOCÊ TA APRONTANDO?!
  • Athena: Mas você não está com Ares? O.O
  • Ares: É, VOCÊ NÃO ESTÁ COMIGO???????????????????????????????
  • Afrodite: Eu tenho algo a revelar.... EU GOSTO DE BANANAS!
  • Ares: ACABOU O PROGAMA OBRIGADO A TODOS, VAMOS AFRODITE!
  • Athena: Ei! O programa é meu! Eu digo quando acaba!
  • Ares: ATHENA, VAI ALI SE AGARRAR COM POSEIDON! ELE ESTÁ BABANDO NO SEU VESTIDO!
  • Poseidon: Eu só tô aqui porque adoro esse programa!
  • Afrodite: Conta outra, Poseidon. Todo mundo ouviu vocês ontem no quarto de Athena!
  • Athena: Nós estávamos jogando dado.
  • Afrodite: GRITA QUANDO ESTÁ JOGANDO DADO? Heys, Ares, vamos jogar dado?
  • Ares: Opa, vamos sim. ~carega no colo~
  • Poseidon: Também quer jogar dado?
  • Athena: Quero ~sorri~
  • ~percebe que a camera está ligada~
  • Athena: Er...er...hã...ADEUS!
  • ~musiquinha de fim~
  • ~desliga as câmeras ~
  • ~vai para o comercial~
  • Athena: Mande as suas perguntas para o próximo entrevistado responder aqui. Vamos entrevistar Percy Jackson da próxima vez...Obrigada pela audiência!
  • ESSE PROGAMA FOI PATROCINADO POR:
  • ENTREGAS HERMES - SUA ENTREGA NA HORA CERTA!
  • INTERNET DOS STOLL'S - ATÉ O SR.D USA!
  • VINHOS DO SR.D - FIQUE BÊBADO COM CLASSE!
  • FLOR DE LOTUS DE HERA - FIQUE BÊBADO SEM CLASSE!

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Você vai encontrar,
alguém que vai mudar,
a sua vida inteira da noite pro dia!

sexta-feira, 23 de março de 2012

Definitivamente não

Não estou de volta definitivamente.Porque ainda estou com uns problemas.
Mas logo vou voltar novamente.
Vou tentar estar presente aqui com vocês.
E,quando eu voltar,começo a segunda a história que prometi.
Até a próxima, beijinhos!

Oláá

segunda-feira, 12 de março de 2012

Aviso

Pessoinhas lindas,
Meu computador vai ser levado pelo técnico para umas revisões.Então provavelmente fico sem postar por um período um pouco longo.
Quem quiser manter  contato ,meu Facebook pode ser encontrado como Letícia Ponttes
Preciso ir,
xoxo

terça-feira, 6 de março de 2012

Eu não tive culpa - Parte Final



Um dia, em casa, logo pela manhã,fui acordar o Arthur para irmos caminhar.Mas ele não acordou.Tinha apenas 53 anos.As meninas estavam com 27 anos,casadas.O Gabriel estava noivo.E o Léo namorando.Ele pretendia pedir  a namorada em noivado.Nenhum deles era do tipo pegador,que fica com uma,outra,outra...Não.Todos compromissados.Só o Léo morava comigo.Já com 52 anos.Resolvi adotar.Eu sempre queria a pessoa mais velha do orfanato.Adotei uma garota dessa vez.Ela tinha 17 anos.Era rebelde e mal criada.Me deu muito trabalho.Mas me respeitava.Seu estilo era bem vulgar.E não consegui mudar isso.Ela foi crescendo assim.Passando de  mão em mão.Era desrespeitada.Ela mesma se desrespeitava.Sofri para criá-la.Com 20 anos quis ir morar sozinha.Eu não deixei,então ela fugiu quando eu tinha 60 anos.Não á vi mais.Então eu já estava velha,e morri com meus 65 anos.
 Leitores, a história não foi criada a partir de fatos reais.Foi criada.Inventada.Farei em breve a historia de cada um dos filhos dela.Sendo narrada por eles mesmos.
Atenciosamente , Letícia Ponttes

segunda-feira, 5 de março de 2012


Garotos idiotas que só pensam em se divertir.Que só pensam em si.Que quando pensam em garotas,tem malícia.Nada fofo.Nada romântico.Eles não existem mais?Se você encontrar um por ai,deixa pra mim.Pleaseee....

sábado, 3 de março de 2012

E quando vejo isso nesse mundo de hoje



Fico tipo:

Eu não tive culpa - Parte 6


Eu estava com Vinte e três anos quando comecei a faculdade de engenharia. Arthur estava com vinte e cinco anos, e no terceiro ano da faculdade de direito. Já tínhamos terminado de arrumar toda a nossa casa.Quem olhava por fora,poderia achar que não tínhamos problemas financeiros.Mas isso não era verdade.A única parte da casa que estava completa com móveis era a sala.O resto,só tinha os velhos móveis doados pelo orfanato. A minha vida tinha mudado cem por cento. E eu estava feliz como estava. Nós nos casamos no cartório quando eu tinha vinte anos ( e ele vinte e dois ).Não fizemos festa,primeiro porque não tínhamos condições,e segundo que não tínhamos nem família.Não seis e falei,mas os pais do Arthur,morreram quando ele tinha nove anos,em um acidente de carro.A única vó que sobrevivia ainda,pegou ele para criar,mas morreu logo.Nenhum parente quis criá-lo,dizendo que com todo mundo com quem ele ficava,morria.Ele foi para o orfanato com onze anos.

Depois que o Arthur passou na faculdade,começou a atuar como um advogado.Isso ajudou muito nas condições financeiras.Mobiliamos toda a casa, e os móveis velhos,nós doamos.Ninguém acreditaria se eu contasse que sai de um orfanato somente com dois mil reais que foi a “herança” dos meus pais.Neste período de tempo,a partir quando sai do orfanato,eu já tinha visto muitos dos alunos que me agrediam psicologicamente.Mas não fiz nada mais que cumprimentar.Eu estava bem,aparência nova,bonita,sem loucuras de cortes,’assassinatos’...
Eu terminei minha faculdade.E em seguida,comecei a trabalhar,em uma empresa grande no país.Engravidei com vinte e oito anos.Tive gêmeas.Lindas.Queria dar uma vida bem diferente da que eu tive á elas.Os nomes delas eram; Laura e Larissa.Eram gêmeas idênticas.Quando elas tinham três anos,eu engravidei de novo.Um menino.Leonardo.

Minhas meninas cresceram saudáveis e bonitas.Mas...não foi tudo tão perfeito.No aniversário de oito anos delas,a Laura não gostou porque recebeu menos atenção.pelo menos ela achou que tinha recebido menos.E se trancou no banheiro.Dizendo que queria morrer.Fiquei chorando no meu quarto.Não forcei ela a abrir.Eu sabia que ela não ia.E eu lembrava de mim,e de como não gostava de quando ficavam tentando em acalmar.O Leo,tinha apenas cinco anos,e ficou desesperado.Ele chorou muito.mas quem sofreu mais foi a a Larissa.Elas eram muito unidas.E foi a Larissa quem convenceu a Laura a sair de lá.E parar de besteira.Elas se trancaram no quartinho delas,e ficaram conversando. Depois de umas duas horas lá dentro, a Laura veio nos abraçar e pedir desculpas. Foi um momento lindo. Eu nunca tinha pedido desculpas aos meus pais... Bom, a minha mãe, por tudo o que eu fazia. A Larissa, acho que puxou ao pai. Ela era calma, esforçada e preocupada com a irmã. Se ela visse que a Laura ia tirar nota baixa na escola,ela fazia metade da prova errada,para não ficar com uma nota tão mais alta que ela.Isso causava muita frustração na Laura.Ela só veio a ter outra crise,com doze anos.Foi então que ela cortou a perna,em forma de um X.  A Larissa chorou muito pela irmã.Eu nunca soube o motivo desse ataque dela.Mas eu sempre conversava com a ela respeito disso.
Quando eu já tinha quarenta anos,fui no orfanato que  eu tinha morado,e adotei um garoto de 16 anos.Por sorte,ele era um amor de pessoa.Tinha a idade das meninas.Elas simpatizaram com ele.Mas o Leo não.O Léo tinha treze anos na época,e morria de ciúmes das irmãs.Ele achava que o garoto não ia ser só irmão delas.Ah,o menino se chamava Gabriel.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Eu não tive culpa - Parte 5


Eu não sabia se queria ser adotada ou não. Acho que preferia ficar lá. Ou seria melhor uma família?No orfanato até que eu falava com as pessoas. Mas não tinha nenhuma amiga. Nem amigo. Eu já tinha dezesseis anos. Tinha feito um único amigo. Ele era negro dos olhos claros e cabeça raspada. Forte, bonito. Mas as pessoas são racistas. Preconceituosas. E por isso ninguém queria falar com ele. A maioria eram todos loiros, brancos e lindos. Mas o que não sabiam era que ele era uma pessoa muito legal. A maioria das pessoas gosta de adotar bebês e crianças. Por isso eu ainda estava lá. Já era quase maior de idade,faltavam menos de dois anos.O nome do meu amigo era Arthur.Ele estava prestes a fazer 18 anos.Ai ele poderia ir embora do orfanato.Saímos um dia para ele procurar emprego.Conseguiu uma vaga como caixa de um super mercado perto de lá.
Quando Arthur foi embora.Voltei a ficar só.Mas ele ia nos finais de semana me visitar.Ele disse que os seis primeiros meses,o orfanato quem pagava o aluguel dele.E disse que estava juntando dinheiro para construir uma casa no entro da cidade.O terreno era pequeno e  barato.Dois meses depois,ele tinha entrado em uma escola estadual.Estava cursando a partir da série que parou.Oitavo ano do ensino fundamental.Ele disse que não queria fazer supletivo,porque não adiantava de nada.Não aprendia nada.Ele sim,era uma pessoas esforçada.Minha esperança,era completar logo 18 anos,e sair de lá.E claro,fazer o mesmo que ele.Quando fiz dezessete anos,Adivinha...Arthur pediu para namorar comigo.Eu estava impressionada como minha vida tinha mudado.Ele disse que quando eu saísse de lá, ia morar com ele..E me mostrou o terreno que ele tinha comprado.Ele também tinha alugado outra casa,não continuou naquela.Alugou uma mais barata,já que agora ele quem pagava o aluguel.Ele me falou também,que estava com quantia suficiente para erguer a casa,mas que ai não teria dinheiro para o aluguel.Então resolveu espera.Dois meses antes de completar 18 anos,eu procurei um emprego.Assim como Arthur.Consegui trabalhar no mesmo super mercado que El.Foi o primeiro lugar que tentei.E fiz também a minha matrícula para uma escola.A Que ele ainda estudava. Ele estava no 1º ano do ensino médio, e era o que eu iria cursar. Quando sai do orfanato, teriam que pagar seis meses de aluguel para mim. Então, Arthur foi morar comigo, isso fazia com que juntasse mais dinheiro ainda. No mesmo ano, ele começou a construção da casa. Ergueu o primeiro andar. Em cinco meses a casa só tinha paredes, telhado, portas, janelas e piso. Nem rebocada era. Decidimos esperar uns dois meses para continuar a construção. O sexto mês tinha chegado. E eu teria que pagar meu aluguel. Mas resolvemos ir para a casa da gente. Não estava pronta, mas dava para morar. Levamos os únicos móveis que tínhamos que o orfanato tinha doado duas camas de solteiro, lençóis, fogão, e geladeira. Vivemos assim por dois anos. E nesses dois anos, a única mudança foi que rebocamos toda a casa. Tínhamos terminado nossos estudos. Sem reprovar nenhum ano. Arthur fez um concurso para entrar na faculdade de Direito. Eu parei por ai.
Não pense que minha vida mudou para perfeita. Nós brigávamos muito. Principalmente pelas condições precárias. Quase vendemos nossa casa. Mas acabamos por não vender. Arthur terminava de pagar a o terreno naquele ano. Isso era ótimo. Eu agora trabalhava em um restaurante japonês. E ele estava desempregado. Mas conseguíamos viver assim.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Eu não tive culpa - Parte 4



Ir pra escola.Ser discriminada.Voltar para casa.Não poder andar.Passar o dia em uma cadeira de rodas assistindo.Isso é vida?
Eu me odiava.Odiava tudo.Odiava todos.Já tinha se passado cinco meses desde que amputei minha perna.Eu agora tinha 15 anos.Estava no segundo ano do ensino médio.Não tinha namorado.Não tinha amigos.Nem um paquera.Minha mãe tinha falecido.E agora eu morava só,com meu padrasto bêbado.Que nunca estava em casa,e que me odiava.Sempre que eu o-ouvia chegar,me trancava no quarto.Já tinha levado três surras dele.Mas por não poder andar,nunca o-denunciei.Eu não tinha mais celular,ele pegou e vendeu.Não tinha telefone em minha casa.E Tv, só no quarto do monstro.Meu computador não tinha mais internet.Minha vida era uma desgraça.
Eu não fazia nada em casa,a não ser comer,dormir e estudar.Como não tinha mas mãe,não tinha quem me ajudasse a ir e voltar da escola.Eu me virava sozinha coma cadeira de rodas.Na volta da escola,eu comprava comida.Geralmente só miojo,que era só um real.Meu padrasto não me dava dinheiro,na verdade,me dava vinte reais por mês,ele era muito ruim.Comia fora,e eu quem morresse de fome.
Um,dia,eu estava muito brava,e quebrei tudo,na sala e na cozinha.Os quartos ficaram intactos.E me tranquei no banheiro.Quando meu padrasto chegou,comecei a quebrar tudo no banheiro,era mais,pra chamara a tenção dele.Ele ficou bravo,tentou arrombar a porta do banheiro,mas eu ameacei a gritar,pra chamar a atenção dos vizinhos.Ele então foi dormir - eu acho - só sai do banheiro,no outro dia de manhã,quando ouvi ele saindo.
No dia seguinte,denunciei ele.Disse tudo.Quando ele me bateu,que ele não cuidava de mim.E mais um monte de coisas.
Duas semanas depois ele foi preso temporariamente,após conseguirem provas com os vizinhos.Infelizmente fui mandada para um orfanato.Mas,sei lá...Talvez lá,fosse o melhor lugar para mim.

...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Ciúmes do que não é meu



É quando resolve ver sua página online.É quando vejo uma foto sua ao lado dela.Ao lado delas.Ao lado de qualquer uma que não seja eu.É quando eu vejo você dando apelidos carinhosos para suas amigas,vendo você abraçar elas.É vendo você somente pelo Pc...
É quando lembro que está longe.Que você nem lembra de mim.É quando lembro que você já tem alguém.É quando lembro que só eu lembro.É quando sei que você está feliz.É quando não tenho certeza do que sei.é quando sei dos meus sentimentos.é quando sei que é só amizade...
É nessas horas...que lágrimas me escorrem.E o ciúme de tudo e de todos cresce em mim.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Eu não tive culpa - Parte 3


Logo depois de completar 14 anos,eu sai da escola enque sempre estudei.E então,não vi mais o Paulo,e nem mais ninguém de lá.Geralmente,quando uma garota estudou a vida inteira em uma escola,ela faz amigas,e amigos,e se sai de lá,volta para visita-los.Eu não tinha amigos,amigas,namorado,nada!Então,pra que eu voltaria lá?Eu não sabia se ficava feliz,ou chateada por minha mãe ter me tirado de lá.Mas ela disse,que o convívio com as mesmas pessoas estava me deixando louca!
Achei,que se eu ficasse longe de tudo e de todos,seriam mais felizes.Decidi que iria fugir de casa,e mora em um ferro velho que tinha perto do centro.
Em uma sexta-feira,depois da aula no novo colégio(onde ainda não tinha nenhum colega,mas eu já estava acostumada),peguei minha mochila,que tinha preparado de madrugada,e fugi.Passei duas semanas no ferro velho,tinham cartazes com minha foto por toda a cidade,a policia me procurava.Me acharam desmaiada,no ferro velho.Eu estava com tétano na perna direita,e tive que amputa-la antes que se espalhasse.
A polícia,claro,quis aber,o porque de eu ter fugido,eu não disse uma palavra,desde que me encontraram.Tinha decidido também que ficaria muda o resto da minha vida.
A diretora da minha escola anterior,tinha procurado a policia,e dito que eu era louca,que me cortava,e que a fuga com certeza não era um dos meus maiores problemas.O idiota do meu padrasto,falou que eu tinha matado um passarinho,e que eu realmente era louca.
Quando finalmente voltei pra casa,depois de uma semana no hospital,vi que o cartaz que havia no meu quarto,tinha sido brutalmente arrancado.
Eu chorei por semanas,pela minha perna,pela minha vida.Voltei para a escola,todos me olhavam torto.Não que isso nunca houvesse acontecido.Mas antes me olhavam com deboxe,agora era com pena,com dó.Isso era bem pior.
...



sábado, 11 de fevereiro de 2012

Eu não tive culpa - Parte 2



Duas semanas depois de matar um passarinho.Me senti culpada.Demais.O cartaz ainda estava pendurado.Comprei um estilete em uma papelaria.Deixei em casa e fui pra escola.Eu tinha cortado meu cabelo como o de um garoto,principalmente por causa do chiclete,que o-estragou todo.
Começaram a me apelidar.de maria machão.E cabeça de grude,por causo do chiclete que grudou.
Fiz o que eu achei que fosse certo:Me punir!Eu tinha que sofrer por ter nascido.Eu tinha que sofrer por fazer os outros me odiarem.
Cortei minhas coxas,e minha barriga.Seis cortes no total.Meu lençol roxo estava vermelho.Aproveitei o sangue para melar o cartaz.Eu precisava de um corte mais profundo.Para me punir do assassinato do pássaro.
Quando cheguei na escola no dia seguinte,lembrei que tinha educação física.O short que usávamos era curto o suficiente,para ver meus cortes na coxa.Assim que sai do vestiário,sempre me olham,mas desta vez,olharam minhas coxas.
Depois da Ed. Física,me chamaram na diretoria.A diretora contou pra minha mãe sobre os cortes em minha perna.Ela não sabia o que era,claro.
Minha mãe me chamou pra conversar,dizer que eu era linda,fofa,que era inteligente,e não precisava fazer isso.Eu não dei ouvidos.

Minha vida complicou mais,depois disso...

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Eu não tive culpa - P arte 1



Desde os meus oito anos fui problemática.Meio que já matei um passarinho,me cortei pra me sentir melhor,e já fugi de casa.Tudo porque nunca me dei bem om garotos.Nem mesmo tive amigas.Sempre fui bem magra,cabelos super lisos e olhos cor de mel.Você deve estar pensando:E não se dava bem com garotos?
Mas é exatamente isso.Me chamavam de Olivia Palito,Vara-pau,espeto,cabelo de macarrão escorrido,e de anormal.Por meus olhos serem quase amarelos.Quando comecei a me cortar,os apelidos aumentaram.Já quase fui internada em um hospício.

Uma vez,uma passarinho machucado caiu no meu quintal,e eu comecei a cuidar dele.Dei o nome de Paulo.Era o nome do garoto que eu estava afim.Eu tinha apenas 13 anos na época.E o garoto tinha 15.
Fui pra escola e deixei o passarinho em uma gaiola,porque tenho um gato.Dei comida e água antes de sair.
Assim que fui entrando na escola,o Paulo estava lá,sentado coma loira mais linda da escola.Ela falou algo pra ele,no ouvido e eles olharam pra mim e começaram a rir.
Passei por eles,e senti algo batendo contra a minha cabeça,nada forte,algo pequeno.Coloquei a mão,e era um chiclete.Olhei para trás ,eles estavam rindo.O Paulo levantou a mão,e estava lá,uma caixinha de Tridente.Eu não podia acreditar que ele tinha feito isso comigo.Passei os dois primeiros horários trancada no banheiro chorando.

Assim que cheguei em casa,me tranquei no quarto,e comecei a a esmurrar tudo o que eu encontrava pela frente.Minha mãe batia na porta varias vezes,mas eu só gritava pra ela me deixar em paz.Ela sempre me deixava.Joguei meus perfumes todos no chão.Deixando um cheiro forte no quarto.Foi quando vi o passarinho na gaiola desesperado.Acha que levou um susto com toda a minha agitação.Eu estava com a cabeça muito quente,e não pensei.Peguei o passarinho,e comecei a apertar ele com força,muita força.Eu queria estourar ele,mas não consegui.Abria  porta do meu quarto,e corri para a cozinha.Minha mãe me seguiu,mas sem me alcançar,ela nem viu o passarinho.Peguei um facão que meu pai usava nos churrascos,e cortei for a cabeça do passarinho.Cortei a cabeça do Paulo.A minha mãe viu o corpo dele na minha mãe,e a cabeça na pia,a faca,o sangue.Ela cobriu a boca e começou a  chorar.Chorou muito,e ficou parada na passagem .Eu passei e empurrei ela,deixei cair o corpo pequeno do pássaro.
-O que é que deu em você?
Ela gritou.Me virei:
-Ele já ia morrer mesmo.Estava doente caramba!
Eu já estava chorando e e gritando.Corri de volta pro meu quarto e tranqueia a porta.

A única coisa que pensei foi que não me senti melhor depois disso.Matei o pássaro ,como se matasse o Paulo.Mas eu o-matei.E não gostei.Foi horrível depois.Fiz até um enterro apropriado para ele.
Me senti um lixo!
Peguei uma cartolina,piloto vermelho e fita adesiva.
Todos os dias que eu acordava depois daquele,eu viu de frente para  minha cama um cartaz que dizia: 
ASSASSINA.