As visitas,que provavelmente não são de meninos

sexta-feira, 23 de março de 2012

Definitivamente não

Não estou de volta definitivamente.Porque ainda estou com uns problemas.
Mas logo vou voltar novamente.
Vou tentar estar presente aqui com vocês.
E,quando eu voltar,começo a segunda a história que prometi.
Até a próxima, beijinhos!

Oláá

segunda-feira, 12 de março de 2012

Aviso

Pessoinhas lindas,
Meu computador vai ser levado pelo técnico para umas revisões.Então provavelmente fico sem postar por um período um pouco longo.
Quem quiser manter  contato ,meu Facebook pode ser encontrado como Letícia Ponttes
Preciso ir,
xoxo

terça-feira, 6 de março de 2012

Eu não tive culpa - Parte Final



Um dia, em casa, logo pela manhã,fui acordar o Arthur para irmos caminhar.Mas ele não acordou.Tinha apenas 53 anos.As meninas estavam com 27 anos,casadas.O Gabriel estava noivo.E o Léo namorando.Ele pretendia pedir  a namorada em noivado.Nenhum deles era do tipo pegador,que fica com uma,outra,outra...Não.Todos compromissados.Só o Léo morava comigo.Já com 52 anos.Resolvi adotar.Eu sempre queria a pessoa mais velha do orfanato.Adotei uma garota dessa vez.Ela tinha 17 anos.Era rebelde e mal criada.Me deu muito trabalho.Mas me respeitava.Seu estilo era bem vulgar.E não consegui mudar isso.Ela foi crescendo assim.Passando de  mão em mão.Era desrespeitada.Ela mesma se desrespeitava.Sofri para criá-la.Com 20 anos quis ir morar sozinha.Eu não deixei,então ela fugiu quando eu tinha 60 anos.Não á vi mais.Então eu já estava velha,e morri com meus 65 anos.
 Leitores, a história não foi criada a partir de fatos reais.Foi criada.Inventada.Farei em breve a historia de cada um dos filhos dela.Sendo narrada por eles mesmos.
Atenciosamente , Letícia Ponttes

segunda-feira, 5 de março de 2012


Garotos idiotas que só pensam em se divertir.Que só pensam em si.Que quando pensam em garotas,tem malícia.Nada fofo.Nada romântico.Eles não existem mais?Se você encontrar um por ai,deixa pra mim.Pleaseee....

sábado, 3 de março de 2012

E quando vejo isso nesse mundo de hoje



Fico tipo:

Eu não tive culpa - Parte 6


Eu estava com Vinte e três anos quando comecei a faculdade de engenharia. Arthur estava com vinte e cinco anos, e no terceiro ano da faculdade de direito. Já tínhamos terminado de arrumar toda a nossa casa.Quem olhava por fora,poderia achar que não tínhamos problemas financeiros.Mas isso não era verdade.A única parte da casa que estava completa com móveis era a sala.O resto,só tinha os velhos móveis doados pelo orfanato. A minha vida tinha mudado cem por cento. E eu estava feliz como estava. Nós nos casamos no cartório quando eu tinha vinte anos ( e ele vinte e dois ).Não fizemos festa,primeiro porque não tínhamos condições,e segundo que não tínhamos nem família.Não seis e falei,mas os pais do Arthur,morreram quando ele tinha nove anos,em um acidente de carro.A única vó que sobrevivia ainda,pegou ele para criar,mas morreu logo.Nenhum parente quis criá-lo,dizendo que com todo mundo com quem ele ficava,morria.Ele foi para o orfanato com onze anos.

Depois que o Arthur passou na faculdade,começou a atuar como um advogado.Isso ajudou muito nas condições financeiras.Mobiliamos toda a casa, e os móveis velhos,nós doamos.Ninguém acreditaria se eu contasse que sai de um orfanato somente com dois mil reais que foi a “herança” dos meus pais.Neste período de tempo,a partir quando sai do orfanato,eu já tinha visto muitos dos alunos que me agrediam psicologicamente.Mas não fiz nada mais que cumprimentar.Eu estava bem,aparência nova,bonita,sem loucuras de cortes,’assassinatos’...
Eu terminei minha faculdade.E em seguida,comecei a trabalhar,em uma empresa grande no país.Engravidei com vinte e oito anos.Tive gêmeas.Lindas.Queria dar uma vida bem diferente da que eu tive á elas.Os nomes delas eram; Laura e Larissa.Eram gêmeas idênticas.Quando elas tinham três anos,eu engravidei de novo.Um menino.Leonardo.

Minhas meninas cresceram saudáveis e bonitas.Mas...não foi tudo tão perfeito.No aniversário de oito anos delas,a Laura não gostou porque recebeu menos atenção.pelo menos ela achou que tinha recebido menos.E se trancou no banheiro.Dizendo que queria morrer.Fiquei chorando no meu quarto.Não forcei ela a abrir.Eu sabia que ela não ia.E eu lembrava de mim,e de como não gostava de quando ficavam tentando em acalmar.O Leo,tinha apenas cinco anos,e ficou desesperado.Ele chorou muito.mas quem sofreu mais foi a a Larissa.Elas eram muito unidas.E foi a Larissa quem convenceu a Laura a sair de lá.E parar de besteira.Elas se trancaram no quartinho delas,e ficaram conversando. Depois de umas duas horas lá dentro, a Laura veio nos abraçar e pedir desculpas. Foi um momento lindo. Eu nunca tinha pedido desculpas aos meus pais... Bom, a minha mãe, por tudo o que eu fazia. A Larissa, acho que puxou ao pai. Ela era calma, esforçada e preocupada com a irmã. Se ela visse que a Laura ia tirar nota baixa na escola,ela fazia metade da prova errada,para não ficar com uma nota tão mais alta que ela.Isso causava muita frustração na Laura.Ela só veio a ter outra crise,com doze anos.Foi então que ela cortou a perna,em forma de um X.  A Larissa chorou muito pela irmã.Eu nunca soube o motivo desse ataque dela.Mas eu sempre conversava com a ela respeito disso.
Quando eu já tinha quarenta anos,fui no orfanato que  eu tinha morado,e adotei um garoto de 16 anos.Por sorte,ele era um amor de pessoa.Tinha a idade das meninas.Elas simpatizaram com ele.Mas o Leo não.O Léo tinha treze anos na época,e morria de ciúmes das irmãs.Ele achava que o garoto não ia ser só irmão delas.Ah,o menino se chamava Gabriel.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Eu não tive culpa - Parte 5


Eu não sabia se queria ser adotada ou não. Acho que preferia ficar lá. Ou seria melhor uma família?No orfanato até que eu falava com as pessoas. Mas não tinha nenhuma amiga. Nem amigo. Eu já tinha dezesseis anos. Tinha feito um único amigo. Ele era negro dos olhos claros e cabeça raspada. Forte, bonito. Mas as pessoas são racistas. Preconceituosas. E por isso ninguém queria falar com ele. A maioria eram todos loiros, brancos e lindos. Mas o que não sabiam era que ele era uma pessoa muito legal. A maioria das pessoas gosta de adotar bebês e crianças. Por isso eu ainda estava lá. Já era quase maior de idade,faltavam menos de dois anos.O nome do meu amigo era Arthur.Ele estava prestes a fazer 18 anos.Ai ele poderia ir embora do orfanato.Saímos um dia para ele procurar emprego.Conseguiu uma vaga como caixa de um super mercado perto de lá.
Quando Arthur foi embora.Voltei a ficar só.Mas ele ia nos finais de semana me visitar.Ele disse que os seis primeiros meses,o orfanato quem pagava o aluguel dele.E disse que estava juntando dinheiro para construir uma casa no entro da cidade.O terreno era pequeno e  barato.Dois meses depois,ele tinha entrado em uma escola estadual.Estava cursando a partir da série que parou.Oitavo ano do ensino fundamental.Ele disse que não queria fazer supletivo,porque não adiantava de nada.Não aprendia nada.Ele sim,era uma pessoas esforçada.Minha esperança,era completar logo 18 anos,e sair de lá.E claro,fazer o mesmo que ele.Quando fiz dezessete anos,Adivinha...Arthur pediu para namorar comigo.Eu estava impressionada como minha vida tinha mudado.Ele disse que quando eu saísse de lá, ia morar com ele..E me mostrou o terreno que ele tinha comprado.Ele também tinha alugado outra casa,não continuou naquela.Alugou uma mais barata,já que agora ele quem pagava o aluguel.Ele me falou também,que estava com quantia suficiente para erguer a casa,mas que ai não teria dinheiro para o aluguel.Então resolveu espera.Dois meses antes de completar 18 anos,eu procurei um emprego.Assim como Arthur.Consegui trabalhar no mesmo super mercado que El.Foi o primeiro lugar que tentei.E fiz também a minha matrícula para uma escola.A Que ele ainda estudava. Ele estava no 1º ano do ensino médio, e era o que eu iria cursar. Quando sai do orfanato, teriam que pagar seis meses de aluguel para mim. Então, Arthur foi morar comigo, isso fazia com que juntasse mais dinheiro ainda. No mesmo ano, ele começou a construção da casa. Ergueu o primeiro andar. Em cinco meses a casa só tinha paredes, telhado, portas, janelas e piso. Nem rebocada era. Decidimos esperar uns dois meses para continuar a construção. O sexto mês tinha chegado. E eu teria que pagar meu aluguel. Mas resolvemos ir para a casa da gente. Não estava pronta, mas dava para morar. Levamos os únicos móveis que tínhamos que o orfanato tinha doado duas camas de solteiro, lençóis, fogão, e geladeira. Vivemos assim por dois anos. E nesses dois anos, a única mudança foi que rebocamos toda a casa. Tínhamos terminado nossos estudos. Sem reprovar nenhum ano. Arthur fez um concurso para entrar na faculdade de Direito. Eu parei por ai.
Não pense que minha vida mudou para perfeita. Nós brigávamos muito. Principalmente pelas condições precárias. Quase vendemos nossa casa. Mas acabamos por não vender. Arthur terminava de pagar a o terreno naquele ano. Isso era ótimo. Eu agora trabalhava em um restaurante japonês. E ele estava desempregado. Mas conseguíamos viver assim.